Desfazendo Tunnéis de realidade...

Escrever, é Aprender perdendo a Bússola...

Quem sou eu

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cabeça feita, mente desfeita, idéia sem receita, filho de uma seita, ritual que rejeita, fobia pré-eleita, relaxa e deita! deleita, corpo-ungido-carne-energia-espírito

terça-feira, 31 de maio de 2011

Co-Incidências~~

Os fogos fecundantes de Deus
aonde o esclarecimento nasce das águas sexuais da purificação
Olhando pro mundo através do pôr-do-sol em seus olhos,
Já não pertencemos mais a nós mesmos
nem somos um só...
quais são as primeiras letras das ultimas palavras?
cada amanhã procura tomar emprestado um pedaço de hoje
o pensamento pensado é fumaça,
falado é líquido, lembrado é sólido
só existe o instante agora, eternidade, devir nunca totalmente abarcado
como conhecer a realidade? Existe a verdade?
ou será que as caixas cranianas dos homens são como caldeirões
que fervilham substâncias mágicas &
temperos vulgares
 & essências transcendentais
maravilhantes e horripilantes
dualísticas dialéticas
múltiplos gatilhos cósmicos que se engrenam em movimentos neuronais
um centilhão de ogivas nucleares explodem como bombas de pensamento
DROP ACID, NOT BOMBS
Fermentando a poção gloriosa da vida
que é pensada como vapor fulgaz
é falada como desejo de transcender o isolamento humano,
onde cada um toca sua nota musical de percepção,
é lembrada como fragmentos de realidade, dimensão sólida da história,
 não mais que de repente as caixas se engatilham num circuito louco
corrida deslumbrante das estrelas-ilhas-desertos-continentes-oásis
louca ecologia cósmica faz-se uma lareira flamejante
Esculpindo tecidos escarlate vibrante em sua mente
A flama pulsa e faz-se vento que sopro no ouvido
do ouvido faz-se ponte que caminha no labirinto da cabeça alheia
e caminhando além do alheio da mente próxima faz-se livre
de repente, o selvagem surfa no caos.
não mais que de repente

terça-feira, 24 de maio de 2011

Diário de Ofensas



Ao mundo que globaliza a idéia de nação
Com sua carapuça mordaz
ainda é irônica, por julgar sua concepção tenaz
Transformar o tempo em valor monetário.
Deveria ser pior do que prisão por estelionatário


Moinhos de Vento
Trabalhadores gastando tempo
Em manufaturar Caixotes de cimento
Isso é um contratempo
Mais valia a todo momento

So vejo um cardume de cadáveres...
caminhar lento... lento.. lento..
Mas com a desculpa do progresso
Um Infâme ou conformista detrimento
Preso aqui nesse cruzamento
Tanta solidão em movimento

A sordidez da roda dentada
O parafuso de Arquimedes
Drena dos homens a energia elétrica e eolica
Essa fonte Mefístofilica

Tragédia é a ideia de desenvolvimento
ou ainda a ideia de civilização
Com seu câncer,
a revolução industrial tem seu intento...
transformar o mundo em um grande rufião.

domingo, 22 de maio de 2011

Ensaio - As portas da Percepção - Céu e Inferno

''Jamais poderemos passar sem a palavra e os outros sistemas de símbolos, pois foi graças a eles, e somente por eles, que nos elevamos acima das bestas, atingindo o nível de seres humanos. Mas poderemos facilmente nos tornar tanto vítimas como beneficiários desses sistemas. Precisamos aprender como manjar eficientemente as palavras, mas, ao mesmo tempo, devemos preservar e, se necessário, intensificar nossa capacidade de olhar o mundo diretamente, e não através da lente semi-opaca das idéias, que distorce cada fato, diluindo-o no lugar comum das denominações genéricas ou das abstrações explanatórias.''
                                                                                                   Aldous Huxley, As portas da percepção

Gastamos, hoje em dia, muito mais em cigarros e bebidas que em educação. E nada há de surpreendente nesse fato. O impulso para fugir de nós mesmos e ao que nos rodeia está presente em cada um de nós quase todo o tempo. O estímulo para fazer algo pelas crianças é forte nos pais, e, mesmo neles, tão somente durante os poucos anos de vida escolar de seus filhos. Do mesmo modo, não nos surpreender a atitude geral com relação ao fumo e á bebida.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Charles Bukowski

12/09/91      23:19
''Escrever é quando vôo, escrever é quando começo incêndios. Escrever é quando tiro a morte do meu bolso esquerdo, atiro-a contra a parede e a pego de volta quando rebate''    


'O capitão Saiu Para o Almoço e os Marinheiros Tomaram Conta do Navio'

domingo, 8 de maio de 2011

O Sonho é o Deus dos Selvagens


Ancestralidade é como uma educação atemporal, nesse minuto eu divago sobre o conteúdo de um trópico neural. Espelhando minhas respostas numa arma astral, de um dispositivo que não faz nenhum sentido e nem tem senso natural. Alienigéna, é o desconhecido que não está escrito em nenhum mural. Não é uma nave astral, não está em Macchu Picchu, nas linhas de Nazca ou no segredo das pirâmides de Gizé, o que acontece, é a vida como ela é, cruel, suculenta e truculenta. Explorando a intensidade dos corpos, sem orgãos, sem vestes, sem preceitos, sem conceitos, verdadera nudez. Essa é a real ferida aberta, pode ser dificil perceber sua verdadeira (in)sensatez. Curar um trauma com a memória de um arquivo antigo, escondido na sinfonia biocósmica, por entre as guelras dos seres Atlantida, e ainda entre as concatenações das máquinas, entre as frequências de luz, uma aura cintilante nos seduz. Que beleza, é a certeza de matutar a vida na paradoxa perspicácia da loucura.