Antes um instante de extâse, do que uma eternidade enfadonha.
Caminhando em sonhos elétricos
Vagando nos andares da lua
No lado escuro da matéria
O vazio ecoa estridente
Nas grutas grotescas,
esconderijo da insatisfação
Vale mais uma timidez sincera
Do que uma vida de mansões
Pianos, Rolex de ouro, Carros de luxo
A insipiência é também in-sapiência
Maldito homo sapiens, em toda medida,
é sempre, homo socius
Rasgar o sentido da razão
no manicômio de sua excreção
tarefa árdua do louco ainda são
Aparentemente inexeqüível
Galgar a vertical vertigem de Babel
Incendiar a alcova das serpentes
& os arquivos catacumbas da espiral
erudita
Escatalogando toda hipocrisia da máximas totalitárias...
Percebemos? O céu está vazio
Ele reflete nossas insípidas emoções
Inócuas formulações,
inodoras Vítreas percepções
Se nossa verdade é nunca
estarmos absolutamente certos
Ele sempre esteve cheio?
Quem?
O céu e suas inumeráveis reflexões?
O homem e suas inumeráveis insatisfações?
As instituições e suas miseras tradições?
A proeza é se deleitar
Na imperceptível sutileza
Sinergética Beleza
Corpo & Alma num só projeto
Arquitetar a florescência além do mundo dos versos
Suscitar;
Um Uni-in-Verso.
Melhor uma eternidade de extâse, do que esse proximo instante enfadonho.
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