Desde então vamos cultivando, uma ecologia da mente, manutenção do
equilíbrio entre êxtase e agonia. Tendo pouco tempo para descansar entre a
corriqueira turbulência da pós-industrialidade urbanoide enlouquecida & os
rituais simbiopiáceos da deriva psicotrópica no deserto de meu cérebro. O ócio
corrosivo é o motor da combustão pensando intensivamente acontecimentos
autênticos, mergulhando no suceder do vazio, meditação intrínseca sobre as
miragens de miríades de informações, matrizes da diversidade e alteridade da
existência. Somos todos díspares. Tão previsíveis... Tão surpreendentes.
Ao desencadear do início da manhã, correndo nas órbitas de monotonias siderais,
entre o estado hipnótico dos fenômenos sensórias da fome e o café amargo
tintilando no âmago das profundezas do intestino. Ascendi ao, e acendi o
cigarro do índio, não me tornei mais que ninguém, e ao mesmo tempo menos de
qualquer um, inclusive o meu si. A sensação mórbida do negativismo da rotina
parecia desentranhar-se do caquético corpo, enquanto a cadência do beck
pipocava moléculas de cativantes energias, fumando a mim mesmo, tragando a
fumaça violácea na garganta da imaterialidade vítrea, entrando e saindo
embriagantes timbres, ondulantes efervescências perfumadas, e palpitantes
alvuras do paladar não mais insosso do mundo, agora tudo se esbanjava como
brisa em praia, num doce da vida.
Não sou eu que penso, pelo contrário, forças místicas pensam em mim, me
arrebatam, habitam espaços inatingíveis num conflito entre e com as grades da
gaiola de minha caixa craniana. Dentro
de um plano de cosmo-estética a-racional, conceitos, linguagens e vocábulos se
dissolvem-se, após borbulharem aquecendo o encéfalo com vapores de intensidade
pura. A sistematização e formulação hipotética desse processo de ebulição de
uma psique delos (manifestação), permanecem a milhas de explicar a existência
do produto de sublimação da consciência. [51]
Desfazendo Tunnéis de realidade...
Escrever, é Aprender perdendo a Bússola...
Quem sou eu
- Trópicos Neurais
- cabeça feita, mente desfeita, idéia sem receita, filho de uma seita, ritual que rejeita, fobia pré-eleita, relaxa e deita! deleita, corpo-ungido-carne-energia-espírito
sábado, 29 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
Efervescência Sublime
Efervescência Sublime
Escapando da morte
Escrevendo silêncios
Na província da mente
Correm soltos
Bestialidades aladas
& anjos selvagens
O gatilho cósmico
se esconde nas sub-funções do córtex
sub-versões de realidades
Eclipse das intesidades celestes
Fênomeno periodicamente efusivo
Flutuações
quânticas
Pirações
sensoriais
Meditação em galáxias psíquicas
Convergem em órbitas astrais
Linhas de fugas magnéticas
Portas de dimensões etéreas
Pólvoras sub-sônicas
Trans-criaçoes reais?
Escapando da morte
Escrevendo silêncios
Na província da mente
Correm soltos
Bestialidades aladas
& anjos selvagens
O gatilho cósmico
se esconde nas sub-funções do córtex
sub-versões de realidades
Eclipse das intesidades celestes
Fênomeno periodicamente efusivo
Flutuações
quânticas
Pirações
sensoriais
Meditação em galáxias psíquicas
Convergem em órbitas astrais
Linhas de fugas magnéticas
Portas de dimensões etéreas
Pólvoras sub-sônicas
Trans-criaçoes reais?
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Vórtex Intempestivo
De
acordo com meu relógio desconcertado essa semana segue um curso caótico. Na
verdade não é de agora, esse último semestre inteiro está ao deus dará, deve de
ser uma espécie de inferno astral provocado pelo desnorteamento quase
apocalíptico que um cotidiano controverso produz.
Quando procuro me encontrar e edificar uma posição e traçar planos, é o momento em que se percebe, meu caro amigo, os homens vivem mergulhados num dilúvio de conflitos, tessituras paradoxais infiltradas por efêmeras intensidades dicotômicas, como um efeito turbilhão, frutos da perseguição frenética da massa de ar quente pela massa de ar frio.
Sinto minha cabeça como um caldeirão efervescente, granadas, minas sub-epiteliais e maquinarias pesadas explodem como vertigens e depressões cognitivas, enquanto a atmosfera do meu crânio é pulverizada por fumaças místicas e magnéticas simulando o ponto culminante de uma Aurora Boreal.
Pilotando na fluência das
monotonias siderais a vida como manual é uma experiência intangível,
inexprimível e incognoscível, porém, é atemporal como o movimento sem fim da
natureza. O juízo do consumo é uma farsa que engana a percepção das retumbantes
flamas viscerais, estas jóias acopladas nos nervos, por suas tantas vezes são
portais, chaves e cadeados aonde eclodem as transmissões nos vértices e abismos
singulares. Conexões com o software
dionisíaco são tesouros maquinais, escondidos e enterrados pelas empoeiradas cortinas
do sistema apolíneo e estatal, de nada vale a rispidez de um descortês tirano.
Para tanto, mostramos a outra face, somos piratas subversivos, ou
colecionadores de loucuras, arqueólogos judiciários promotores da desobediência
e da renúncia. Contra a dicção da guerra pura, nosso estratagema é uma batalha
travada em entre linhas, intermitente mente nos interditos do pensar e fazer,
guerrilha urbana e psíquica é também lúdica e acorporea.Quando procuro me encontrar e edificar uma posição e traçar planos, é o momento em que se percebe, meu caro amigo, os homens vivem mergulhados num dilúvio de conflitos, tessituras paradoxais infiltradas por efêmeras intensidades dicotômicas, como um efeito turbilhão, frutos da perseguição frenética da massa de ar quente pela massa de ar frio.
Sinto minha cabeça como um caldeirão efervescente, granadas, minas sub-epiteliais e maquinarias pesadas explodem como vertigens e depressões cognitivas, enquanto a atmosfera do meu crânio é pulverizada por fumaças místicas e magnéticas simulando o ponto culminante de uma Aurora Boreal.
Havia acabado de saltar de duas pontes de hidrogênio, e nesse momento toda minha história universal contingente se desenrolou por instantes gigantescos no palco da minha mente. Eu não existo como molécula única, mas somente encadeado em múltiplas cadeias de variáveis biosféricas, atmosféricas, infosfericas, extratosfericas, linguisticosferas, e mais um monte de porcaria que uma aparente glossolalia ( o que alguns filólogos chamam de dom da palavra e outros psiquiatras estudiosos da linguagem consideram uma manifestação presente na esquizofrenia e na afasia sensorial, já em Coríntios, o apostolo Paulo presenciou o fenômeno da glossolalia religiosa como um dos dons oferecidos pelo espírito santo) fritou meu cérebro num despertar do arrebatamento psíquico. POW! Energias flamejantes se entrecruzam como duas fitas em forma de oito, porém incompletas, uma molécula de DNA-ADN como duas fitas de energia fisiológica polarizadas num envolvimento de ying e yang, as duas serpentes que escalam o caduceus do grego Hermes. Na Kaballah dragões que se cruzam como serpentes do sol e da lua são chamados de Od e Ob. Canais energéticos de Yesod, masculino e feminino, Adão e Eva. Ou até Pingala e Ida no símbolo em sânscrito. Energia Solaris e Lunaris subindo circulando nesse movimento na coluna vertebral. A linha tênue entre ficção & realidade, liberdade & absurdo.
A realidade de modo consensual é feita de linguagem, nesse caso todas as concepções são fios divinos, de jóias-instrumentos preciosos, pulsando uma freqüência dentro da sinfonia biocósmica. Dei por mim a argumentar durante essa epifania disfuncional cerebral, que se são as máscaras discursivas constroem realidade no sentido de movimentos ideológicos ou utópicos, devemos golpear através delas, e utiliza-las como operações em nosso favor, reinventando continuamente as areias movediças dos territórios deveram compor a cartografia do desejo. Profetizar o Caos e surfar em suas ondas. Revolucionemos nossas moléculas. Por traz de uma fina camada estética materialista as mentalidades nucleares explodem num processo de ebulição em máxima entropia, dentro do caldeirão de feitiços animistas, o qual evoca o estouro de centenas de ogivas heráldicas engatilhando-se umas nas outras, num encadeamento de pensamentos sobre o céu e o inferno, além do bem e do mal, sobre Abraxas e outras cosmogonias vaporizadas na forma de impulsos elétricos em nossos neurônios.
O grande problema desses últimos tempos é que as preocupam-se demais em pensar o instante futuro, ao invés do presente absoluto, fazendo corroer-se em velhice precoce e pessimismo o instante do agora. Para esse problema uma reflexão me tirou do fundo do poço com a mesma força que uma flecha pode cravar com precisão o crânio de um cara-pálida, nós somente vivemos um instante, e esse é o agora. O bem e o mal são instâncias alternadas, assim como o sedentário e o nômade, o masculino e o feminino, o querer mandar e a submissão, a modéstia e o egocentrismo, todo o dualismo rígido é balela conceitual.
Se nos limitarmos a pensar a nós mesmos através desses modos de operação nunca nos permitiremos a flutuar na existência, alcançar um patamar maior após escalar escadas prenhas de espinhos e impregnadas por serpentes.
Rasguemos a dualidade em favor da multiplicidade, não mais unidade da complementaridade entre opostos. Implodiremos o parque humano com nitroglicerina afetiva, ao rufar dos tambores e o silvo estridente das sirenes extáticas!
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Psico Tags
(lê-se horizontal e/ou verticalmente por livre vontade)
Louvado
Seja
Deus
Dourado gigantesco
Matemágico metaprogramador
Trans-territorial
Ignéo e incandeste
Rei do mundo pensado e sentido
Tesouro das Triptaminas vegetais!
Bem aventurados são
Aqueles que não viram e
Creram, Sentiram,
Ousaram!
(lê-se horizontal e/ou verticalmente por livre vontade)
Louvado
Seja
Deus
Dourado gigantesco
Matemágico metaprogramador
Trans-territorial
Ignéo e incandeste
Rei do mundo pensado e sentido
Tesouro das Triptaminas vegetais!
Bem aventurados são
Aqueles que não viram e
Creram, Sentiram,
Ousaram!
sábado, 8 de janeiro de 2011
preservando uma iconofobia!
Igneo
Lupus
Inebriante Imaginação
absorvida Inevitavelmente
Por inescrupulosos aventureiros
da Ilíada Intrínseca
-Irrefreável & Intempestiva-
Intoxicante & Indomável Irrupção
Infiltrando intensidades
Invisíveis & Inocentes
Infortúnios Insolentes
Intocáveis forças confluindo na
Imanente Inconsciência Interior
Iridescências Igneo-cromáticas
Esplendorosas
i Explosivas
Implosões Infinitivas
Imperam incansavelmente
Incessantes Inculcações
incubadas
Na ínfima idiossincrasia
De Infindáveis Incógnitas
In-humanas
Inebriante Imaginação
absorvida Inevitavelmente
Por inescrupulosos aventureiros
da Ilíada Intrínseca
-Irrefreável & Intempestiva-
Intoxicante & Indomável Irrupção
Infiltrando intensidades
Invisíveis & Inocentes
Infortúnios Insolentes
Intocáveis forças confluindo na
Imanente Inconsciência Interior
Iridescências Igneo-cromáticas
Esplendorosas
i Explosivas
Implosões Infinitivas
Imperam incansavelmente
Incessantes Inculcações
incubadas
Na ínfima idiossincrasia
De Infindáveis Incógnitas
In-humanas
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